Voto Feminino no Brasil: a luta agora é por mais representatividade

Nas eleições de 2002, as eleitoras corresponderam a 52,65% das pessoas aptas a votar. A bancada feminina na Câmara dos Deputados em 2023 é composta por 91 mulheres - maior do que a eleita em 2018, de 77 mulheres. As mulheres vão representar apenas 17,7% das cadeiras da Câmara dos Deputados. No senado, apenas 4 senadoras foram eleitas em 2022 (na eleição anterior foram 5).

História!

O direito ao voto feminino é fruto das lutas do movimento feminista em defesa da equiparação de direitos entre homens e mulheres. Em nível nacional, o movimento feminista ganhou força em 1922, tendo à frente a professora Maria Lacerda de Moura e a bióloga Bertha Lutz, que fundaram a Liga para a Emancipação Internacional da Mulher – um grupo de estudos cuja finalidade era a luta pela igualdade política das mulheres.

O Rio Grande do Norte foi o primeiro estado a aprovar uma lei que garantia o direito de voto às mulheres (Lei Estadual 660, de 25 de outubro de 1927). Com a aprovação da lei neste estado, a primeira mulher a exigir seu alistamento foi a professora Celina Guimarães, de Mossoró.

A internacionalização do movimento, conhecido como sufragista, favoreceu a conquista do voto feminino em diversos países. Na França, por exemplo, o voto feminino se tornou realidade em 1944  na Suíça, em 1971.

Em 1932, o Código Eleitoral brasileiro garantiu às mulheres acima de 21 anos os direitos de votar e serem votadas em todo o território nacional. Esse marco passou a ser comemorado a partir de 2015, com a promulgação da Lei nº 13.086.

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